Burrhus Frederic Skinner A abordagem de B. F. Skinner foi bastante discutida no século XX, mas ainda continua a ser mal-entendida. Partindo do desenvolvimento histórico de sua obra, visa a iluminar alguns aspectos relacionados às noções de ciência e comportamento humano desse autor e ressaltar as transformações por que passaram. Analisam-se três tópicos da obra de Skinner: seu período inicial (de 1930 a cerca de 1938), a obra "Ciência e Comportamento Humano" de 1953, e as influências da Biologia. São enfatizados aspectos relevantes da sua teorização sobre o tema: busca por relações funcionais, ênfase nos dados empíricos, operacionismo, externalismo, multideterminação do comportamento, experimentalismo, previsão e controle, ética. Atualmente, não se pode pensar no estudo do comportamento humano sem considerar a abordagem científica a este objeto. Esse campo é disputado por diversos enfoques teóricos que divergem quanto ao modo como definem ciência e comportamento humano, sem pensar em skinner. Esse argumento é citado em toda a obra de Skinner, ele enfatiza a necessidade de o conhecimento ser útil e ter um significado prático. Para ele, a ciência poderia e deveria ser um "corretivo" para os problemas humanos. Essa idéia nos serve para, primeiramente, ressaltarmos a importância da ciência para a sociedade no pensamento skinneriano, suas principais justificativas para o empreendimento de uma ciência do comportamento humano são os resultados práticos para a sociedade , daí a ênfase na predição e no controle, para melhor compreendimento de suas palavras. O behaviorismo-obra mais famosa- restringe seu estudo ao comportamento, tomado como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos. Seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Com isso, ficam descartados conceitos e categorias centrais para outras correntes teóricas, como consciência, vontade, inteligência, emoção e memória - os