Teoria liberal do trabalho
O conceito do trabalho pode ser abordado a partir de diversos enfoques. A sua definição básica indica que é a medida do esforço feito pelos seres humanos. Na visão neoclássica da economia, por exemplo, constitui um dos três factores da produção, juntamente com a terra e o capital.
Ao longo da história, a forma predominante do trabalho foi a escravidão (trabalho forçado, em que um homem domina outro, impedindo-o de tomar decisões livremente). A partir de meados do século XIX, a escravidão começou a diminuir e foi declarada ilegal. Desde então, o trabalho assalariado passou a ser a forma dominante do trabalho.
Esta concepção do trabalho indica que um indivíduo realiza uma certa actividade produtiva pela qual aufere um salário, isto é, o preço do trabalho dentro do mercado laboral. A relação de trabalho (relação laboral) entre o empregador (a entidade patronal) e o empregado está sujeita a diversas leis e convenções, embora também exista aquilo a que se chama de trabalho ao negro (aquelas contratações realizadas de forma ilegal e que permitem explorar os interesses do trabalhador).
Outras formas de trabalho possíveis são o trabalho autónomo produtivo (através do qual se exercem as profissões liberais e o comércio/a actividade comercial, por exemplo), o trabalho informal de sobrevivência e a servidão, entre outras.
Apesar de existir o trabalho ad honorem que não implica uma retribuição económica
(geralmente realizado com fins sociais ou educativos), considera-se que o trabalho é uma actividade realizada em troca de uma contraprestação económica. Por isso, existe uma frase que afirma que “trabalho é aquilo que não farias se não te pagassem por
isso”.