Teoria geraldo estado
O Estado na Antiguidade oriental
O que caracterizou o Estado no antigo oriente foi o caráter sacro e religioso do poder, sendo o soberano considerado divino e filho dos deuses. Outra característica marcante era a identificação total entre poder político e religioso, patriotismo e religião. Também havia total concentração dos poderes; era o absolutismo ou despotismo absoluto.
Instituições políticas gregas
No ocidente notou-se algumas diferenças. O governo monárquico e religioso dos primeiros tempos é substituído gradativamente por governos republicanos. Separa-se a moral e a religião do direito. O governante é não é considerado divino nem indicado nem indicado pelos deuses, é eleito pelo povo, os cidadãos comuns. Na Grécia não havia um só Estado grego, mas várias Cidades-Estado. Quanto ao governo espartano, é possível asseverar que era controlado por uma diarquia, ou seja, por dois reis com funções religiosas e militares. Todo esse sistema foi criado para perpetuar o modo de vida espartano, extremamente oligárquico e militarizado. Em Atenas, logo se terminou com a aristocracia dos nove arcontes e através da Lei de Sólon, em 612. a.C., certa burguesia comerciante assumiu o poder. Em seguida, se chegou com a reforma de Clístenes à democracia. Mesmo assim, o governo acabou em espécie de presidencialismo, com o governo de Péricles.
Instituições políticas romanas
Roma, originalmente, também foi uma monarquia. Depois, a partir de 509 a.C., tornou-se uma república aristocrática, governada por dois cônsules anuais, assistidos por magistrados, e mais um Senado em que se assentavam os chefes ou partes da família patrícias, descendentes dos fundadores das Civitas ou Cidade, com direito de veto sobre as assembléias de cidadãos ou comícios. Somente os romanos de nascimento podiam participar do Senado, excentuando-se então os plebeus. A história política de Roma, em grande parte, é a