Teoria geral da administração - chiavenato edição 8
Capítulo 6
Decorrências da Teoria das Relações Humanas
O advento da Teoria das Relações Humanas trouxe uma nova linguagem que passou a dominar o repertório administrativo: Fala- se agora em motivação, liderança, comunicação, organização informal, dinâmica de grupo etc.
A partir da experiência de Hawthorne, desenvolveu-se uma nova concepção a respeito da natureza humana: O homem Social. Concomitantemente, verificou-se que a formação e os processos de grupos podem ser manipulados por meio de algum estilo de liderança e comunicação.
Com os primeiros estudos sobre a motivação humana (Teoria de Campo e o levantamento das necessidades humanas básicas), chegou-se á noção do ciclo motivacional e suas resoluções em termos de satisfação, frustração ou compensação. Com isso, chegou-se à noção de objetivos individuais e sua influência sobre a moral e a atitude das pessoas e grupos.
Além dos mais, experiências pioneiras sobre liderança e seus resultados quanto ao desempenho dos subordinados mostraram a excelência da liderança democrática. Outros estudos posteriores passaram a envolver outras variáveis além das características pessoais do Líder e concluíram que o padrão de liderança deve ser escolhido em funções variáveis (Forças no administrador, nos subordinados e na situação.)
Os estudos sobre as comunicações indicaram a importância da comunicação sobre os relacionamentos entre as pessoas e o seu desempenho.
A organização informal passou a ser profundamente pesquisada, tanto nas suas características como nas ruas origens. Praticamente, os autores humanistas deixaram a organização informal.
A dinâmica de grupo e o profundo interesse sobre os grupos informais foram outro aspectos típico da Escola das Relações Humanas.
Como toda corrente de oposição ferrenha, essa teoria apresentou profundas distorções e limitações-Visão inadequada dos problemas de relações industriais, limitações no campo experimental e parcialidade