Mulheres americanas no mercado de trabalho
Pela primeira vez, a porcentagem de mulheres com diploma nos EUA é maior do que a de homens entre a população ativa com mais de 25 anos
São Paulo - O número de mulheres no mercado de trabalho que possuem educação em ensino superior supera o de homens pela primeira vez nos Estados Unidos, segundo estudo divulgado pelo governo norte-americano nesta terça-feira (27).
O censo da educação no país referente a 2010 apontou que entre a população empregada e que tem mais de 25 anos, 37% das mulheres possuem pelo menos o diploma de graduação, contra 35% de trabalhadores do sexo masculino com o mesmo grau de instrução.
De acordo com o estudo, no entanto, quando contabilizado também a população inativa com mais de 25 anos, 30,3% dos homens têm ensino superior completo e 29,6% das mulheres possuem o diploma.
As mulheres americanas começam a ganhar mais do que os homens
A revista Time desta semana deu capa para um trecho do recém-lançado livro The richer sex (O gênero mais abastado, em tradução livre), de Liza Mundy. Após uma série de pesquisas e coleta de dados nos Estados Unidos, a autora defende a seguinte tese: as mulheres já ocupam uma posição de maior destaque na economia do que os homens e isto está afetando a forma como nos relacionamos com o sexo oposto.
Em outras palavras: grande parte das mulheres de 22 a 30 anos já ganham salários mais altos do que os homens — e eles estão meio perdidos com essa mudança, que nem é tão repentina assim.
Mas é justamente este preconceito que tem se mostrado cada vez mais frágil. A autora do livro e da capa da Time, Liza Mundy, prova com números. Nos Estados Unidos, as mulheres já são maioria tanto em cursos superiores (60% contra 40% dos homens), quanto na defesa de mestrados e doutorados. Alguns especialistas já preveem que, em 25 anos, direito e medicina serão profissões dominadas por mulheres.
Em 2009, a U.S. Bureau of Labour Statistics (Centro de