comunicação
REVISTA ‘VOGUE’
Precursora de modelos e conceitos
Por Vinícius Guidini e Maria José Rosolino em 09/04/2013 na edição nº 741
Este artigo surgiu a partir de um projeto de iniciação científica desenvolvida em parceria com a Universidade Anhembi Morumbi – UAM – e em coautoria com a professora Ms Maria José Rosolino abordando o referido tema no título num período de março de 2012 a março de 2013. Para tal, foram estipulados os objetivos gerais de estudar a importância da Vogue brasileira no mercado editorial nacional em forma e conteúdo e relacionar a publicação com a crítica de moda. A partir disso pôde-se direcionar os objetivos específicos, que competem pesquisar e relacionar conteúdos editoriais inusitados e inovadores a novos conceitos de moda, identificar o papel do editor de moda na elaboração desses conceitos e entender os reflexos causados por um produto editorial com essas características ao segmento e identificar a relação da Vogue brasileira com a crítica de moda, tão como a receptividade da atuação de Regina Guerreiro dentro da publicação.
Como metodologia foram adotadas análises de referências primárias, como A Arte de Editar Revistas (ALI, 2009) e Imprensa Feminina (BUITONI, 1990), e secundários, além de entrevistas feitas pelos autores com profissionais atuantes no mercado editorial nacional (como Daniela Falcão, atual diretora da Vogue brasileira e Mario Mendes, editor de artes e entretenimento da Revista Veja e amigo pessoal da jornalista Regina Guerreiro) e registro imagético de números antigos da publicação em questão.
1 A imprensa feminina
O surgimento da imprensa feminina data do fim do século 17, mais precisamente em 1693 com a publicação semanal do jornal Lady’s Mercury em Londres – o primeiro periódico destinado apenas a mulheres. Como a maioria dos veículos desse público, os títulos das seções já traziam referências a nomes e palavras do ambiente feminino, forma com a qual “indicam claramente para quem se