Teoria Estruturalista
ABORDAGEM ESTRURALISTA DA ADMINISTRAÇÃO: TEORIA ESTRUTURALISTA
Objetivos:
Identificar as origens da Teoria Estruturalista da TGA;
Proporcionar uma análise organizacional sob uma abordagem múltipla e abrangente.
Ao final da década de 1950, a Teoria das Relações Humanas, experiência tipicamente democrática e americana entrou em declínio. Essa primeira tentativa sistemática de introdução das ciências do comportamento na teoria administrativa, através de uma filosofia humanística acerca da participação do homem na organização, gerou uma profunda reviravolta na Administração. Se, de um lado, combateu profundamente a Teoria Clássica, por outro lado não proporcionou as bases adequadas de uma nova teoria que a pudesse substituir. A oposição entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas criou um impasse dentro da organização que mesmo a Teoria da Burocracia não teve condições de ultrapassar.
Assim, a Teoria Estruturalista veio representar um verdadeiro desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação em direção à Teoria das Relações Humanas.
1. Origens da Teoria Estruturalista
De um modo geral, as origens da Teoria Estruturalista na Administração foram as seguintes:
a. a oposição surgida entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas – incompatíveis entre si – tornou necessária uma posição mais ampla e mais compreensiva, que abrangesse aspectos que, considerados por uma, eram omitidos pela outra e vice-versa. A Teoria Estruturalista pretende ser uma síntese da Teoria Clássica (formal) e da Teoria das Relações Humanas (informal);
b. a necessidade de visualizar a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem muitos grupos sociais, que compartilham alguns dos objetivos da organização (como a viabilidade econômica da organização), mas que podem incompatibilizar com outros (como a maneira de distribuir os lucros);
c. a influência do estruturalismo nas ciências sociais e a repercussão