Teoria dos custos de transação
A teoria trata das fronteiras das empresas e das transações em si. Transação é tudo aquilo que envolve a passagem de um serviço ou bem em produção para organizações com interfaces separadas, e os custos associados a estas transações são aqueles obtidos ao se recorrer ao mercado, sendo eles: Elaboração e negociação dos contratos, Mensuração e Fiscalização de direitos de propriedade, Monitoramento do desempenho e Organização de Atividades.
A Teoria do Custo de Transação permeia a lógica da terceirização, isso porque, segundo Coase: “Uma firma tende a se expandir até que os custos de organizar uma nova transação tornam-se iguais aos custos de realizar a mesma transação por meio de uma troca no mercado aberto ou os custos de organizar outra firma.” (Coase 1937, p. 395.) Ela mostra o fato de que a expansão das empresas tende a aumentar os custos burocráticos, chegando a um ponto em que estes custos não compensam a realização de determinadas atividades internamente, pois ela pode recorrer o mercado e ter um custo muito menor do mesmo serviço, sendo essa recorrência ao mercado a terceirização. Dessa forma, a Teoria de Custo de Transação pode ser usada para escolher uma estratégia interorganizacional, pois os tomadores de decisão podem analisar a economia com custos de transação através de mecanismos em relação aos custos burocráticos, e a partir daí tomar a decisão que leve à eficiência.
Toda organização necessita fazer transações e interagir com o seu ambiente externo (fornecedores, clientes, organizações financeiras etc). Toda transação demanda um determinado custo, são os chamados custos necessários. Os custos de transação faz-se necessário pelo fato da organização realizar negociações, monitoramento, controle de troca entre organização, agentes econômicos e indivíduos. Segundo essa teoria o principal objetivo organizacional é minimizar os custos ao máximo realizados em suas transações, o que,