Ata COPOM
Cenários Econômicos – Brasil
I) Qual a decisão da política monetária que você adotaria em relação a taxa SELIC?
De acordo com a última ata do COPOM, é notável que decisões mostram um BC mais focado em combater a inflação do que preocupado com o crescimento do país. Por isso, está “permitindo” uma atividade econômica atualmente e nos próximos meses mais fraca, mesmo sob uma alta taxa de juros. Ficou nítido também que segundo esta última ata divulgada, a política monetária deve se manter vigilante, para evitar níveis elevados de inflação. Em relação à taxa SELIC adotada, a decisão monetária seria de uma inflação controlada, já que índices vem acumulando altas e valores acima da meta estabelecida. Se de um lado a alta dos juros provoca um encarecimento do crédito e que consequentemente leva as famílias a frearem o consumo (menos compras, a tendência é que os preços dos produtos caiam), de um outro lado não podemos aumentar esta taxa justamente porque também há uma preocupação do governo em manter a economia aquecida para combater os efeitos da crise internacional. Baseado nestas premissas de que taxas extremamente altas ou extremamente baixas são desfavoráveis à economia, optaria pela decisão de mantê-las na tendência de taxas baixas. A redução na taxa deixa os títulos menos atraentes. Logo os bancos, ao invés de aplicarem em títulos públicos, iriam emprestar mais dinheiro às pessoas e às empresas. Se o governo baixa a taxa SELIC, torna-se mais interessante aos bancos emprestar dinheiro à sociedade para obter um maior lucro. Como o banco vai ter mais dinheiro para emprestar à sociedade, os juros bancários vão acabar caindo, e a população terá mais acesso ao crédito. Dessa forma, se formos ao banco, conseguiremos pegar mais dinheiro emprestado e com juros menores. Já que a sociedade terá mais acesso ao crédito, mais dinheiro vai circular na economia. Com mais dinheiro para gastar, vai aumentar a demanda por