Teoria do Reconhecimento
Universidade de Frankfurt –:Instituto de Pesquisa Social
Teoria crítica: apoiada essencialmente no marxismo.
Horkheimer, Adorno, Habermas. Forma de intervenção político intelectual no debate público alemão do pós-guerra.
Estudiosos da Teoria Crítica: não apenas descrever a realidade, mas transformá-la. Orientação para a emancipação da dominação é atividade do teórico crítico. Ideia herdada de Marx.
Honneth: “segunda geração” da Escola de Frankfurt. Teoria confrontando teóricos antecessores. Objetivo: dar novo rumo à teoria social crítica, tentando encontrar solução aos problemas detectados por Horkheimer, Adorno e Habermas.
Construção social da identidade = pessoal coletiva
Luta para a construção dessa identidade: luta pelo reconhecimento. A centralidade de tal teoria é o conflito.
Habermas: racionalidade instrumental e racionalidade comunicativa. Proposta de repensar o sentido da emancipação da sociedade tal como foi formulado por Marx (superação do capitalismo).
Crítica de Honneth: “déficit sociológico da Teoria Crítica”. Teóricos anteriores colocando indivíduo e economia em lugares opostos. Segundo ele, Habermas não dá a devida atenção aos conflitos que nascem do uso da racionalidade comunicativa. Para Honneth a realidade social do conflito é estruturante da subjetividade.
A base da interação é o conflito, e a luta por reconhecimento é sua gramática.
Primeira referência: Hegel – “une pretensões estritamente universalistas com a preocupação permanente com o desenvolvimento do indivíduo, do singular”.
A teoria do reconhecimento de Honneth não é marcada pelos objetivos de autoconservação ou aumento de poder.
Honneth vê nas lutas por reconhecimento uma “força moral que impulsiona desenvolvimentos sociais”.
O conflito surge da experiência de: desrespeito social ataque à