Teoria do flogisto e dos 4 elementos
A teoria do flogisto tem sua origem na segunda metade do século dezessete, quando um químico alemão chamado Georg Ernst Stahl desenvolveu a teoria de que os corpos combustíveis possuem uma matéria chamada flogisto que era liberada ao ar durante a queima. Flogisto vem do grego e significa inflamável. A absorção dos flogistos do ar era feita pelas plantas. Stahl também afirmava que, pelo fato da oxidação dos metais serem um processo análogo à combustão, também devia envolver perda de flogisto.
De maneira semelhante, o aquecimento dos óxidos metálicos (também chamados de cal viva) com carvão devolvia-lhes o flogisto. Assim sendo, concluiu que a cal viva deveria ser um elemento enquanto que o metal seria um composto.
Apesar de alguns químicos da época terem sido fascinados pela teoria, esta exerceu apenas uma influência secundária até o final do século dezoito quando foi fortemente atacada pelo famoso químico francês Antoine Lavoisier.
Segundo a teoria, os metais deveriam perder flogisto quando fossem expostos ao aquecimento, mas de acordo com os próprios defensores da teoria, esses ganhavam peso, o que levou Lavoisier a refletir sobre o que haveria acontecido com o elusivo flogisto.
Lavoisier levou muitos anos tentando derrubar definitivamente essa teoria, mas somente com a descoberta acidental do oxigênio (batizado por Priestley de ar desflogisticado) feita por Joseph Priestley no dia 01 de agosto de 1774 é que se teve base para enfrentar a teoria do flogisto.
Lavoisier não era um homem modesto. Dois anos antes da visita de Priestley, em 1792, havia declarado que estava disposto a causar uma revolução na física e na química.
Ao contrário de Priesley, percebeu que o “ar desflogisticado” nao era um elemento e sim um componente do ar que vinha procurando. Com isso, Priesley havia trazido a peça que faltava no quebra-cabeça.
Através de intensas investigações repetindo os experimentos de Priesley entre os anos de 1775 a 1780,