Teoria de shannon
Claude Elwood Shannon, matemático e engenheiro elétrico norte-americano, nascido em 1916; publicou em 1948, a monografia “The Mathematical Theory of Communication”.
Em 1941, foi admitido pelos laboratórios Bell Systems, filial da AT&T, onde trabalhou na área de criptografia. Após publicar sua monografia em 1948, a publicou pela Universidade de Illinois no ano seguinte com informações revisadas por Warre Weaver, coordenador das pesquisas a respeito das máquinas de calcular.
Shannon elaborou o “sistema geral de comunicação”, delineando uma comunicação composta por componentes específicos:
- Fonte : a origem da informação;
- Mensagem : o conteúdo da informação;
- Codificador : transforma a informação em códigos;
- Canal : meio que transporta os códigos;
- Decodificador (receptor): transforma o código recebido em informação;
- Destinatário : pessoa ou local destinado a receber a mensagem transmitida.
Segundo Shannon, o objetivo da comunicação seria reproduzir num ponto de forma exata, uma mensagem selecionada em outro ponto. Porém, segundo ele, toda transmissão de informação poderia chegar acarretada de interrupções e ruídos. A teoria de Shannon, em parte, já havia sido precedida desde 1910, em pesquisas do matemático russo Andrei A. Markov, do norte-americano Ralph V.L. Hartley, em 1927; e a partir de 1936, pelo matemático britânico Alan Turing.
O emissor teria a liberdade de escolher a mensagem a ser transmitida a um destinatário, havendo possíveis níveis de “ruídos”. A teoria de Shannon foi utilizada em 1943, por Erwin Shrödinger para explicar os modelos de desenvolvimento do indivíduo contido nos cromossomos.
A teoria matemática da comunicação, segundo Shannon, possibilitou aos biólogos uma ferramenta de elaboração de explicações no processo comunicativo entre as partes internas reprodutivas de uma célula. Assim ocorreu nos trabalhos de Oswald Avery, que em 1944, descobriu no DNA a substância da hereditariedade, na revelação da