Teoria de motivação
A década de 1950 foi um período frutífero para o desenvolvimento de conceitos sobre motivação. Três teorias específicas foram formuladas. Embora sejam hoje muito questionáveis em termos de sua validade, essas teorias provavelmente ainda são as explicações mais conhecidas sobre a motivação dos trabalhadores. Elas são conhecidas como: A Hierarquia das necessidades, as Teorias X e Y e a Teoria de dois Fatores.
Teoria da Hierarquia das Necessidades
É a mais conhecida teoria de motivação, Maslow apresentou essa teoria segundo o qual as necessidades humanas estão organizadas e dispostas em níveis, numa hierarquia de importância. Essa hierarquia de necessidades pode ser visualizada como uma pirâmide. Na base da pirâmide estão as necessidades mais primitivas (necessidades fisiológicas) e no topo, as necessidades mais refinadas (auto-realização).
- Necessidades fisiológicas: Constituem o nível mais baixo de todas as necessidades humanas, mas de vital importância. São necessidades instintivas, que já nascem com o indivíduo, sede, sono, sexo e outras necessidades do corpo.
- Necessidades de segurança: Constituem o segundo nível das necessidades humanas. São necessidades de segurança ou de estabilidade, as buscas de proteção contra a ameaça ou privação, a fuga ao perigo, no trabalho (benefícios, salário, condições seguras). Surgem no comportamento quando as necessidades fisiológicas estão relativamente satisfeitas.
- Necessidades sociais: Essas são as necessidades de associação, de participação, inclusão em grupos, de aceitação por parte de companheiros, da família, de troca de amizade, de afeto e amor. Quando estas necessidades estão insatisfeitas, o individuo torna-se resistente e até hostil com relação ás pessoas que o cercam.
- Necessidades de auto-estima: São as necessidades relacionadas pela maneira pela qual o individuo se vê e se avalia. Envolvem a auto-apreciação, a autoconfiança perante o mundo, independência e autonomia.