teoria de meichembaum
A Terapia Comportamental Cognitiva desenvolveu-se a partir de dados e maneiras de trabalhar da Terapia Cognitiva e da Terapia Comportamental. Essas origens e as várias influências parecem determinar maneiras diferentes de conduzir a terapia o que se procurou analisar neste trabalho.
Optou-se pela apresentação do trabalho de três autores: Ellis, Beck e Meichembaum como representativos da área embora se reconheça que há diferenças entre algumas concepções e também unanimidade na explicação de comportamentos, especialmente emocionais.
Estudando comportamento e pressionados pela necessidade de ajudar eficientemente as pessoas, os psicólogos buscam constantemente novas maneiras de atuar. A terapia comportamental desde seu início tem sofrido alterações, resultando em correntes diversas e bastante discrepantes entre si. Entre essas divergências encontra-se a Terapia Comportamental Cognitiva com pressupostos próprios e novas abordagens, senão ao nível de atuação, pelo menos quanto às interpretações teóricas.
Embezora seja interessante fazer uma análise comparativa da Terapia Comportamental e da Terapia Comportamental Cognitiva (TCC) nos limitaremos, neste artigo, a fazer uma exposição dos pressupostos e das maneiras de atuar dos terapeutas comportamentais cognitivos.
É difícil levantar todas as causas das transformações que resultaram na TCC pois estendem-se desde divergências teóricas, até pressão do trabalho dos consultórios e das pesquisas que demonstravam a dificuldade em explicar certos dados dentro de um só referencial teórico, especialmente no que se refere a estados internos serem tratados ou não como observáveis e como regidos pelas mesmas leis do comportamento aberto (Meichembaum, 1977; Kerbauy, 1982).
Falando em TCC estamos aceitando cognições e mediações. Passa-se a aceitar cognições (percepções, pensamentos, crenças) como tendo uma influência direta no comportamento (Bandura, 1969; Meichembaum, 1974; Ellis, 1966 e Beck, 1963).