educação inclusiva
A demora do diagnóstico correto causou muitos transtornos, tanto familiar quanto escolar. O aluno teve como primeiro diagnóstico o retardo mental, após associado com surdez; o terceiro foi somente surdez e por último, deficiência auditiva. O resultado é que temos um aluno que não consegue se comunicar. Sabe apenas o básico de língua de sinais, não sabe escrever corretamente e sua fala é precária.
Já melhorou muito suas atitudes, mas ainda tem comportamento agressivo, com algumas pessoas. Relaciona-se bem com colegas, onde é aceito no grupo e participa das atividades físicas e manuais. Percebe-se alguma resistência quando submetido às aulas mais tradicionais.
O professor de sala de aula adequa o conteúdo para o mesmo. Ele é acompanhado por uma monitora que o auxilia individualmente. Já teve intérprete de sinais, hoje não tem, pois seu diagnóstico mudou.
Faz o Programa Mais Educação e participa com entusiasmo das oficinas, inclusive tocando na Banda Marcial.
É acompanhado semanalmente na APAE e na Sala de Recursos da escola onde estuda, sendo trabalhado com profissional especializado e tendo atendimento individualizado.
A família é presente e está sempre em contato com a escola e profissionais especializados para dar suporte ao aluno.
Acredito que o trabalho de inclusão ainda está engatinhando. Falta muito conhecimento por parte dos profissionais que atuam com essas crianças. Diagnósticos incorretos, dão margem para atendimento insuficiente. Os professores das escolas regulares têm dificuldade de trabalho, apesar de serem orientados, por não ter conhecimento necessário para o atendimento. Penso que todos os profissionais da educação deveriam passar por um curso de educação inclusiva, pois no meu ver a preconceito é a barreira mais fácil de