Teoria de darwin e o colonialismo europeu
Quando o naturalista Britânico Charles Darwin publicou em 1858 a “teoria da evolução das espécies pela seleção natural”, sendo o avanço científico mais significativo em seu tempo e mesmo além, surgiram controvérsias nos meios científicos e religiosos clamando incompatibilidade entre a concepção “abraâmica” (Bíblica) de criação com evolução. Nessa época evangelistas defenderam a compatibilidade teológica e científica entre criação e evolução, principalmente porque a teoria de Darwin clamava uma origem comum do ser humano, enquanto alguns cientistas defendiam a poligênese e diferentes espécies humanas, baseados em racismo e a fim de justificar escravidão e colonialismo.
O significado profundo do darwinismo foi o fato de que ele foi usado mais tarde para explicar eventos não-científicos, como a superioridade de raças, culturas e valores. Essa linha de pensamento estava na raiz de muitos conflitos e abusos que se seguiram depois de Darwin.
- O Darwinismo Social
A maior força intelectual que deu apoio e justificação para controle europeu da África foi o “Darwinismo Social”, usando sua teoria para justificar conflitos e de exploração do homem na época da colonização da África. É derivado da teoria de Charles Darwin da evolução e que ele chamou de "sobrevivência do mais apto". Darwin argumentou que em um mundo de competição feroz por recursos limitados, os fortes sobrevivem e evoluir para formas superiores, enquanto perecem os fracos.
"A sobrevivência do mais apto" e "seleção natural" foram duas vertentes do darwinismo que foram mal interpretados para justificar a exploração, a dominação e subordinação de outras raças qualificadas como "inferior". Darwinistas sociais insistiram que as nações e raças estavam engajados em uma luta pela sobrevivência em que só os mais fortes sobrevivem.
- O racismo e colonialismo na África
Esta teoria apelou aos