Teoria das relações humanas
Em 1924, a Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos fez uma pesquisa para verificar a correlação entre produtividade e iluminação do local de trabalho, dentro dos pressupostos da Administração Científica. Pouco antes, Mayo conduzira uma pesquisa em uma indústria têxtil com elevadíssima rotatividade de pessoal ao redor de 250% ao ano e que havia tentado inutilmente vários esquemas de incentivos salariais. Mayo introduziu um intervalo de descanso, delegou aos operários a decisão sobre horários de produção e contratou uma enfermeira. Em pouco tempo, emergiu um espirito de grupo, a produção aumentou e a rotatividade do pessoal diminuiu.
Em 1927, o Conselho Nacional de Pesquisas iniciou uma experiência na fábrica de Hawthorne da Western Electric Company, situada em Chicago,para avaliar a correlação entre iluminação e eficiência dos operários, medida por meio da produção. A experiência foi coordenada por Elton Mayo, e estendeu-se à fadiga, aos acidentes de trabalho, à rotatividade do pessoal e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológica. Tentaram eliminar ou neutralizar o fator psicológico, então estranho e impertinente, o que fez a experiência se prolongar até 1932 em que foi cancelada devido a recessão nos Estados Unidos. O estudo de Hawthorne foi dividido em quatro fases; os estudos da iluminação, sala de montagem de relés, o programa de entrevistas e a sala de montagem de terminais.
Primeira Fase: os estudos da iluminação
Foram realizados estudos para verificar a relação entre o nível de iluminação e a produtividade no trabalho. Houve a escolha de dois grupos, o grupo de observação, que trabalhou sob luz com intensidade variável e o grupo de controle, que trabalhou sob luz com intensidade constante. Três experimentos separados de iluminação foram