Teoria das Relações humanas
(Escola humanística da Administração)
A Escola de Relações Humanas surgiu nos Estados Unidos devido a onda de desemprego resultante da crise de 29 e foi impulsionada pelos resultados da pesquisa desenvolvida na Western Eletric no bairro de Hawthorne. A partir destas questões, os estudiosos passaram a se preocupar com o fator humano no trabalho, contrariando os pressupostos defendidos por Taylor de que a organização era uma maquina desprovida de valores humanos. O homem era considerado como uma peça de uma maquina.
Originou-se da necessidade de se humanizar e democratizar a Administração, libertando-a dos conceitos rígidos e mecanicistas da teoria clássica e adequando-os aos novos padrões de vida do povo Americano (democrático).
A Experiência de Hawthorne
Em 1927, o conselho nacional de pesquisa iniciou uma experiência em uma fabrica da Western Electric Company, situada em Chicago, no bairro de Hawthorne cujo objetivo era identificar a relação entre a intensidade da iluminação e a eficiência dos operários, medida por meio da produção, e coordenada por Elton Mayo. A experiência estendeu-se à fadiga, aos acidentes no trabalho, à rotatividade no trabalho (turnover) e ao efeito das condições de trabalho sobre a produtividade do pessoal. Os pesquisadores verificaram que os resultados da experiência eram prejudicados por variáveis de natureza psicológicas. A pesquisa se estendeu até 1932.
1o Fase
Foram escolhidos dois grupos de operários que faziam o mesmo trabalho, em condições idênticas. Um grupo de observação trabalhou sobre intensidade de luz variável, enquanto o grupo de controle trabalhou sobre intensidade de luz constante.
Um dos fatores descobertos foram os fatores psicológicos: os operários reagiam à experiência de acordo com suas suposições pessoais, ou seja, eles se julgavam na obrigação de produzir mais quando a intensidade da luz aumentava, e o contrario quando diminuía. Trocando-se as lâmpadas por outras de igual