Teoria das Cores
Os primeiros estudos sobre cores se iniciam na Grécia antiga. Acreditava-se que eram raios enviados por Deus, e as cores básicas vinham dos elementos: terra, ar, fogo e água. Aristóteles dizia que as cores eram uma propriedade dos objetos, assim como peso, material e textura, eles tinham cores também. Na idade média aspectos culturais influenciaram nos estudos, como no caso depreciativo à mulher, que tinha status de inferioridade evidente nesta época, e em várias culturas q infelizmente se arrastam até os dias de hoje, a teoria do poeta Plínio, dizia que as três cores básicas seriam o vermelho vivo, o ametista e uma cor que ele chamou de conchífera. O amarelo foi excluído por se associar a mulheres, pois era usado no véu nupcial.
Já Leonardo da Vinci, foi um dos primeiros a afirmar que a cor é uma propriedade da luz, e não dos objetos. Foi o primeiro a observar que a sombra pode ser colorida e disse que o preto e o branco não são cores, mas extremos da luz.
Ao observar um prisma de vidro recebendo um raio de luz do sol pela janela de seu quarto, Isaac Newton observou o espectro de cores refletindo num papel através do prisma, em raios sucessivos: vermelho, alaranjado, amarelo, verde, azul anil e o violeta, as cores do arco-íris diante de seus olhos, sendo produzidos de uma maneira simples. Após este episódio, iniciou seus experimentos, inicialmente apenas como divertimento, e depois iniciou estudos mais sérios.
O prisma era usado para decompor o feixe de luz, quando era um feixe de cor composta, no caso o branco, este foi o Experimentum Crucis, ou experimento Crucis. Derivado deste experimento, Newton descobriu que existem cores puras, usando dois prismas, a luz branca passava pelo primeiro prisma e se decompunha nas sete cores, ele então colocava uma proteção com um pequeno furo que deixava passar apenas uma das cores e detinha as outras seis, ao passar pelo segundo prisma, o feixe de luz não sofria alteração alguma na