Teoria da troca

TEORIA DA TROCA
A Sociologia vem contribuindo para a compreensão dos fenômenos históricos, econômicos, etnográficos, culturais e sociais que influenciam a velhice e o envelhecimento, elaborando assim algumas teorias que podem ser classificadas através do nível de análise, da época em que surgiram e as influências exercidas na sociedade.
A Teoria da troca teve suas origens intelectuais no racionalismo econômico, e, deu origem à Teoria da troca social, porém a base do seu contexto é norte - americana (não dando conta das necessidades regionais e nacionais, pois o fenômeno envelhecimento é único em cada lugar). Faz parte do Nível Microssocial, aquela que foca o indivíduo e suas interações sociais (Burgas e Parrot, 1997).
Esta teoria tem base nas formulações clássicas de Homans e de Blau, centrada no modelo econômico racional de decisão comportamental, vê a vida social como um conjunto de indivíduos envolvidos em trocas sociais, interessando - se por interações que são mais recompensadoras, e, afastam - se das prejudiciais (buscam lucros nas relações). Os idosos acabam se afastando deste tipo de relação social por possuir poucos recursos comparado aos mais jovens (falta de saúde, de recursos financeiros e educacionais).
Esta teoria estabelece uma nova dimensão ao estudo do envelhecimento, considerando as interações sociais entre os idosos e os outros grupos etários, possui algumas normas formuladas por vários autores, tais como:
* Norma de reciprocidade: demandas e obrigações recíprocas; as pessoas devem ajudar aquelas que as ajudam, dando estabilidade ao sistema.
* Norma de justiça distributiva: o custo tem que ser equivalente ao ganho. Tentar manter um equilíbrio nas trocas sociais;
* Norma de beneficência: os idosos devem receber aquilo de que necessitem, independente de seu valor social atual. Aqui podemos observar uma dependência econômica e social do idoso, onde constata - se uma gradual perda de poder até a completa obediência.
Algumas críticas à Teoria: