Teoria do valor
A teoria do valor nos indica o que é riqueza, como mensura-la e outras percepções, esta teoria se alterou ao longo do desenvolvimento da economia, sempre representando as características de cada época, e adquirindo uma compreensão mais profunda do tema. Alguns autores dividem a teoria do valor em três recortes analíticos amplos, um antes de Marx, o de Marx e dos marxistas e a dos neoclássicos. A teoria antes de Marx defende que a ideia de que o valor é uma categoria central das sociedades de economia mercantil ou de troca, onde o valor era estático, e o preço vinculava-se ao que a moral considerava justo, e pela utilidade de um bem. Em Marx, o valor é considerado como a categoria econômica mercantil fundamental, onde se entende que o valor nasce do trabalho, pois acreditavam que era a partir do trabalho que as mercadorias surgem e adquire utilidade para a sociedade. Já para os neoclássicos, o valor é uma categoria da atividade econômica em geral, sendo, portanto, a atividade econômica capitalista uma forma particular dessa atividade econômica geral, foram os neoclassicos que revolucionaram o conceito de valor, onde pregavam que o valor se constrói na utilidade que cada produto possui para o comprador do mesmo.
A teoria de valor divide-se em duas teorias, a teoria do valor-trabalho, que explica a formação do valor de uma mercadoria pela quantidade de trabalho inserida no seu processo de produção e enfoca os custos presentes, e a teoria do valor-utilidade, explica a produção e o consumo pela capacidade de satisfação que provoca em ambos. Na Teoria do Valor-Utilidade, o ponto de equilíbrio nos mostra o lugar onde tanto produtores quanto consumidores se encontram satisfeitos.
Diversos autores e pensadores, já contribuíram para a formação da teoria do valor, mas os mais relevantes são Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx. Foi com Adam Smith que a explicação adquiriu um rumo mais coeso em direção à inserção do trabalho na fundamentação da