Teoria da Literatura
01. Redigir um texto de aproximadamente dez linhas, comentando como se dá a intertextualidade entre a canônica “Canção do exílio” de Gonçalves Dias e o poema de José Paulo Paes. E também se tem caráter parodístico ou parafrásico. Pesquisando sobre a “Canção do Exílio” (Gonçalves Dias), percebe-se que é uma das literaturas que mais incitaram a criação de paródias. Nota-se que José Paulo Paes Fez uso desse recurso de forma sutil. E foi com essa sutileza que ele (um autor pós-modernista) criticou o Romantismo, por meio da ‘’ironia’’. A canção de Gonçalves Dias faz alusão à sua terra natal; da saudade do eu lírico por seu país. Ele relembra da fauna, flora, do céu estrelado de sua pátria, descrevendo-a com singela beleza. Já Paes produz a “Canção do Exílio Facilitada”, resumindo seu texto em apenas nove palavras revestidas de uma capa humorística. No texto de Paes, ele demonstra (com apenas duas palavras) que o lugar pretendido ou sonhado é muito bom (La? ah!). Nas cinco palavras seguintes ele enumera o que tem nesse lugar que o torna bom (sabiá...papá...maná...sofá...sinhá...). Para encerrar, usa uma linguagem informal para apresentar o desgosto, o quanto é ruim o lugar onde se está (cá? bah!). A intertextualidade parodística está presente em todo o texto, pois ambos falam de uma boa terra (que está longe) e de um lugar não bom (onde se está).
02. Com base nos poemas “Poemas de sete faces” (Andrade, 2001) e “Com licença poética” (Prado, 1993), redigir um texto de aproximadamente dez linhas comentando a relação que se estabelece entre um e outro, considerando a intertextualidade. Nos poemas citados, há uma intertextualidade parodística feita por Prado baseada no poema de Drummond. Já no início do poema de Prado, essa paródia é vista, pois ela emprega antíteses para expor o contraste do nascimento do eu lírico: enquanto no poema de Drummond o anjo era torto e vivia nas sombras, o anjo