teoria da literatura
Tentou-se definir a literatura como escrita imaginativa, escrita não verídica. Todavia, a distinção entre o fato e a ficção parece ser algo questionável,assim como a oposição entre verdade histórica e verdade artística,como ilustração para tal fato, o autor cita o uso da palavra “novel” no final do século XVI na Irlanda. Tal palavra era usada tanto para os acontecimentos reais tanto quanto para os fictícios.
O livro Teoria da Literatura: uma introdução traça a história do estudo da literatura desde os estudiosos do século XVII até os pós-modernos das últimas décadas, fazendo uma apresentação das principais correntes teóricas do nosso século. O autor discute a questão do conceito literário, do que vem a ser literatura e do porquê de algumas obras serem denominadas literaturas e outras não.
“Literatura não é distinção entre fato e ficção, não existem como os insetos, não se pode definir exatos juízos de valor”
"A Teoria literária não tem método característico, é uma não-disciplina. Ela é qualquer manifestação sobre um objeto chamado literatura. Mas o que é literatura?"
"A história da moderna teoria literária é parte da história política e ideológica da nossa época. Assim toda teoria literária é política (ainda que algumas não pretendam sê-lo)".
Muitos têm sido as tentativas de se definir a literatura, é possível defini-la como escrita imaginaria.
Tributária de uma linha de pensamento oposicionista que vincula a produção artística às condições materiais da sociedade. Eagleton alia a atuação didática a uma atenção concentrada tanto na produção literária quanto na crítica que cada vez mais atua como mediadora da experiência da literatura. Seu projeto intelectual de está fundado na consciência de que a crítica da cultura não é uma disciplina acadêmica sem importância, mas uma forma efetiva, ainda que limitada, de intervenção na realidade. Teoria da Literatura (1983), onde faz uma