TEORIA DA LITERATURA I
Licenciatura em letras português
TEORIA DA LITERATURA I
Pólo de Russas
Texto 1:
A IMAGEM E OS ESPELHOS (p. 58)
Jamais deves buscar a coisa em si, a qual depende tão-somente dos espelhos.
A coisa em si, nunca. A coisa em ti.
Um pintor, por exemplo, não pinta uma árvore. Ele pinta-se uma árvore.
E um grande poeta — espécie de Rei Midas à sua maneira — um grande poeta, bem que ele poderia dizer:
— Tudo o que eu toco se transforma em mim.
Nunca devemos buscar em si mesmo as coisas que precisamos melhorar, que mesmo que existam qualidades, jamais existirá o que precisa ser melhorado na personalidade humana, nem sempre as coisas costumam ser como parece, pois em tudo que fazemos nos dedicamos de uma forma tão forte que acabamos atribuindo todas as nossas características inserindo nele a forma como estamos nos sentindo naquele momento,como um espelho porque ele reflete aquilo que ele vê, da mesma maneira somos nós pois refletimos aquilo que somos.
Texto 2:
ENTOMOLOGIA (p. 177)
A borboleta mais difícil de caçar é o adjetivo.
Alcançar objetivos é uma questão de se por a seus limites com determinação e força, quando temos uma meta a ser cumprida, devemos insistir nela como único objetivo, assim como as borboletas as mais difíceis de caçar são as mais belas e raras mais se é seu objetivo, foque nela e vá em frente, pois muitos se empenham no caminho que se escolhe, mais poucos são os que se empenham no objetivo.
Texto 3:
TRÁGICO DILEMA (p. 39)
Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, um dos dois é burro.
Quando o autor escreve um texto nem sempre é o que o autor quis dizer, por exemplo quando alguém escreve algo, tem a intenção de escrever algo, mais não existe entre o sentido da obra e aquilo que ele queria exprimir através das palavras. Embora a coincidência seja possível, entre uma e outra não existe nenhuma relação lógica entre o texto e o