Teoria da historia
Para Thompson, a História não pode se submeter ao reinado de uma certa filosofia, como se esta fosse a grande Sede da teoria marxista. Mais uma vez recorrendo ao próprio historiador inglês,
"Não considero a historiografia marxista como dependente de um corpo geral de marxismo-como-teoria, localizado em alguma outra parte (talvez na filosofia?). Pelo contrário, se há um terreno comum para todas as práticas marxistas, então ele deve estar onde o próprio Marx o situou, no materialismo histórico". (THOMPSON, 1981, p. 54)
Ao fazer uma critica a historiografia marxista, ele defende o materialismo histórico e recoloca a História no trono de “rainha das humanidades”. Nesse sentido, o que o autor em análise denomina de lógica histórica corresponde a uma série de fatores que devem ser levado em consideração no oficio de um historiador marxista. Entre esses:
a) o método de investigação pautar-se-á na relação das hipóteses conceituais com a investigação empírica; b) os conceitos precisam ser historicizados e testados;
c) os modelos prévios aprisionam as evidências do real, por isso devem ser evitados; d) são falsas as teorias que não estiverem em conformidade com as evidências; e) o objeto do conhecimento histórico é o “real”, embora esse esteja repleto de evidências imperfeitas e incompletas.
O conceito de experiência em o termo ausente no planetário de Althusser é apontado por Thompson como:
"A prática da teoria marxista continua onde sempre esteve, no objeto humano real, em todas as suas manifestações (passadas e presentes); objeto que, no entanto, não pode ser conhecido num golpe de vista teórico (como se a Teoria pudesse engolir a realidade de uma só bocada), mas apenas através de disciplinas separadas, informadas por conceitos unitários. (...) A filosofia pode (e deve) monitorar, aperfeiçoar e assistir a essas conversas. Mas se deixamos que a filosofia procure abstrair