Teoria da Historia - Kant

Relatório Seminário III
Immanuel Kant

Em seu texto, Kant propõe que a história segue a um “fio condutor” e que os homens, como indivíduos que perseguem seus próprios interesses e competem entre si, estão seguindo a um proposito natural que é desconhecido para o ser humano. No próprio titulo de sua obra, Kant defende a historia de “um ponto de vista cosmopolita”, ou seja, uma história em que o progresso não possa ser atingido individualmente, mas somente em sociedade universal.
Para Kant, o ser humano precisaria de muitos anos de vida para atingir plenamente suas disposições naturais, mas como a natureza deu apenas um curto período de tempo, é necessário que as gerações passem adiante seus conhecimentos, ou “luzes” como diria o Iluminista Kant. As sociedades atuais, apenas estão construindo um degrau para que as gerações posteriores possam subir em direção ao pleno desenvolvimento, pois o homem como indivíduo é mortal, mas como espécie imortal. A natureza “economizou” com o ser humano, pois ela queria que tudo o que fosse prazeroso, ou ate mesmo os meios de subsistência, deveriam ser conquistadas pelo próprio homem. O ser humano precisa trabalhar para viver, ser digno e obter seu bem estar e felicidade.
O meio que a natureza, segundo Kant usa para realizar seus desenvolvimentos é o antagonismo entre a tendência que o homem tem em entrar em uma sociedade para se desenvolver e sentir-se mais humano e sua disposição ao isolamento, pois encontra dentro de si a insociabilidade que o leva a procurar seus próprios interesses e proveito. Desse antagonismo que Kant chama de “insociável sociabilidade” é que surge a tendência do homem de progredir, seja pela cobiça, vontade de dominação pelo poder. Sem essas características as disposições naturais permaneceriam num “sono eterno”. Segundo Kant, um dos maiores problemas que o homem tem é de administrar os direitos. Impondo limites as liberdades individuais para que a vida em sociedade seja possível, pois com esse