Teoria da Gestalt
Na Teoria da Gestalt, também conhecida como Teoria da Forma, o cérebro é um sistema dinâmico no qual se produz uma interação entre os elementos, em determinado momento, através de uma organização perceptual como: proximidade, continuidade, semelhança, segregação, preenchimento, unidade, simplicidade e figura/fundo. Sendo assim o cérebro tem princípios operacionais próprios, com tendências auto-organizacionais dos estímulos recebidos pelos sentidos, a sua preocupação consiste em estudar os comportamentos como totalidades. Há um grande esforço para estudar os fenômenos psíquicos como totalidades organizadas.
Os sete fundamentos básicos:
A Teoria da Gestalt, em suas análises estruturais, descobriu certas leis sobre a percepção humana das formas, facilitando a compreensão das imagens e ideias. Essas leis são conclusões sobre o comportamento natural do cérebro, quando age no processo de percepção. Os elementos constitutivos são agrupados de acordo com as características que possuem entre si. São estas, resumidamente, as Leis da Gestalt, muito usado hoje em dia em profissões como design, arquitetura, etc... Proximidade: Os elementos são agrupados de acordo com a distância a que se encontram uns dos outros. Logicamente, elementos que estão mais perto de outros numa região tendem a ser percebidos como um grupo, mais do que se estiverem distante de seus similares.
Semelhança: Eventos semelhantes se agruparão entre si. Essa semelhança se dá por intensidade, cor, odor, peso, tamanho, forma etc. e se dá em igualdade de condições.
Continuidade: Há uma tendência de a nossa percepção segue uma direção para conectar os elementos de modo que eles pareçam contínuos ou fluir em uma direção específica.
Pregnância: A mais importante de todas, ou pelo menos a mais sintética. Diz que todas as formas tendem a ser percebidas em seu caráter mais simples. É o princípio da simplificação natural da percepção. Quanto mais simples, mais facilmente é assimilada.