Teoria da Dependência e Pós-Colonialismo
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Teoria da Dependência – Orientalismo – Pós-Colonialismo Surge em 1960 a Teoria da dependência para tentar explicar as novas características do desenvolvimento socioeconômico latino-americano com o argumento de que o subdesenvolvimento e o desenvolvimento seriam produto final do contexto histórico do avanço do capitalismo. O avanço do capitalismo resultou em um desenvolvimento e um subdesenvolvimento como figuras complementares de um mesmo sistema econômico. Essa teoria é desenvolvida por vários intelectuais como Ruy Mauro Marini, Theotônio dos Santos, Fernando Henrique Cardoso entre outros e consiste em uma análise crítica dos processos de reprodução do subdesenvolvimento na periferia do capitalismo mundial, em contraposição às posições marxistas convencionais dos partidos comunistas e à visão estabelecida pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). O pensamento cepalino resultou do nacionalismo anti-imperialista com intuito de investigar os limites do desenvolvimento autônomo nacional não só em função do imperialismo norte-americano, mas também dos problemas na estrutura socioeconômica da América Latina. Algumas concepções deste pensamento foram empregadas pelo Instituto Superior de Estudos Brasileiros (Iseb) juntamente com alguns fundamentos do pensamento Keynesiano. O Estado keynesiano foi pensado por Fernando Henrique Cardoso em um modelo de desenvolvimento dependente com uma ação conjunta da tríade: Estado keynesiano com capital nacional e capital externo, ou seja, um Estado forte que estimulasse a formação de um mercado forte com um progresso em inovações tecnológicas. Ele juntamente com Enzo Faletto dava o nome dessa tríade de desenvolvimento associado. Além disso, o Estado keynesiano partia de princípios para que o Pacto Nacional Desenvolvimentista fosse implementado no Brasil em meados dos anos 50 e 60. O Pacto Nacional Desenvolvimentista foi um pacto em que Vargas tentou