Teoria da contingência
Conceito
A teoria da contingência baseia-se na ideia de não existir um modelo que se adapte a todas as empresas em todas as circunstâncias e enfatiza que não há nada absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo, incerto ou eventual, podendo suceder ou não, dependendo da circunstancia.
A teoria contingencial nasceu no inicio da década de 60, com uma série de pesquisas feitas para verificar quais os modelos estruturais organizacionais mais eficazes. Constatou-se que a estrutura da organização e o seu funcionamento são dependentes da variação do ambiente que determinarão quais decisões deverão ser tomadas pela organização.
A abordagem contingencial demonstra que não se alcança à eficácia seguindo um único modelo organizacional, ou seja, não existe uma forma única e melhor para organizar no sentido de alcançar os objetivos variados das organizações dentro de um ambiente também variado. Pois é necessário um modelo apropriado para cada situação. Variações no ambiente ou na tecnologia trazem variações na estrutura organizacional.
Aplicações
As organizações hoje em dia têm utilizado algum tipo de tecnologia, seja ela de forma rudimentar ou sofisticada. É facilmente identificada nas empresas a dependência da tecnologia para funcionar e alcançar seus objetivos.
Nas empresas a tecnologia se desenvolve por meio de conhecimentos acumulados e desenvolvidos sobre o significado e a execução e pelas manifestações físicas como máquinas, equipamentos e instalações e o resultado dessa união é seus produtos ou serviços.
A tecnologia pode estar ou não incorporada a bens físicos. A tecnologia incorporada está contida em bens de capital, matérias- primas, intermediárias etc. A tecnologia não-intermediária encontra-se nas pessoas - como técnicos, peritos, engenheiros etc.
A tecnologia pode ser considerada sob dois ângulos diferentes: como uma variável ambiental e externa e como uma variável organizacional e interna.