Teoria da Contingência
A Teoria da Contingência considera tudo relativo, uma vez que não há um modelo concreto de se administrar uma empresa. Tudo depende do momento econômico e das tecnologias envolvidas na produção, juntamente com o preparo que a empresa deve ter para enfrentar as oscilações do mercado. Não há um modelo ideal de administrar, cada caso deve ser estudado isoladamente e as decisões tomadas são baseadas em diversas variáveis do ambiente em que a empresa se encontra. Entretanto, esta teoria não cria um elo de causa e efeito com o ambiente, já que interage com ele e procura adaptar-se da melhor maneira possível. E é sobre as nuances desta teoria que este trabalho foi escrito.
Visão Geral
Esta teoria surgiu a partir de pesquisas de diversos profissionais que, isoladamente, buscaram encontrar quais eram os modelos de estruturas organizacionais mais eficazes em determinados tipos de empresas. O marco inicial é atribuído à pesquisa de Paul Lawrence e Jay Lorsch em 1972, sobre o defrontamento entre organização e ambiente, onde os problemas organizacionais básicos detectados eram a diferenciação e a integração. Ou seja, não existe uma única maneira melhor de organizar q que, ao contrário as organizações precisam ser sistematicamente ajustadas às condições ambientais. A conclusões semelhantes chegaram outros estudiosos, como Alfred D. Chandler Jr., Tom Burns e G.M. Stalker, entre outros, a respeito de organizações, ambientes e tecnologias. Essas pesquisas tinham como objetivo encontrar um modelo ideal de estrutura para determinado tipo de indústria. Observou-se que grande parte das coisas que aconteciam dentro da empresa era decorrente de fatores externos. Outra variante observada foi a tecnológica, que quanto mais avançada era, mais eficiência atribuía à organização. Assim sendo, as pesquisas mostraram que este modelo ideal não existe, uma vez que a estrutura da empresa dependerá do ambiente externo e da sua