teoria da contingencia
A Teoria da Contingência enfatiza que não há nada de absoluto nas organizações ou na teoria administrativa. Tudo é relativo. Tudo depende. A abordagem contingencial explica que existe uma relação funcional entre as condições do ambiente e as técnicas administrativas apropriadas para o alcance eficaz dos objetivos da organização (CHIAVENATO, 2004, p. 504). Essa relação funcional é do tipo "se-então" e pode levar a um alcance eficaz dos objetivos da organização.
Essa teoria foi estudada por vários teóricos, onde cada um deles expôs suas ideias e contribuíram de alguma forma para a formulação desta teoria.
Entre os autores estão: Alfred Chandler com o estudo da estratégia e da estruturação da organização.
•Baseou-se no estudo da experiência de quatro grandes empresas americanas: DuPont, General Motors, Standard Oil Co e Sears Roebuck & Co.
•Estudou a adaptação contínua, ao longo do tempo, da estrutura dessas empresas às suas estratégias.
•Constatou que a estrutura organizacional foi sendo determinada gradativamente pela estratégia mercadológica.
•As grandes organizações passaram por processos de desenvolvimento durante sua existência, envolvendo quatro fases distintas.
Burns e Stalker com os modelos mecanicista e orgânico para as organizações.
Sistemas mecanicistas ou mecanistas. As tarefas são divididas por especialistas. Cada indivíduo executa sua tarefa sem a menor noção das demais tarefas da empresa.
A cúpula tem a responsabilidade de cuidar do relacionamento entre as tarefas. As atribuições de cada função são claramente definidas. A interação é vertical entre superior e subordinado. As operações são reguladas por instruções, regras e decisões emitidas pelos superiores.
A hierarquia de comando decorre da suposição de que todo o conhecimento sobre a firma e suas tarefas só se encontra na cúpula da empresa. A administração ocorre por uma hierarquia rígida e opera um sistema de informação vertical