psicologia do desenvolvimento
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Entendemos que a busca em conceituar e/ou teorizar qual ou quais as diferenças entre interdisciplinaridade e transdisciplinaridade, a princípio, é mero e infrutífero debate acadêmico. Não que devemos abandonar as bases filosóficas de debates epistemológicos academicos, pelo contrário, devemos incentivar a dialética, a retórica e o pensamento tópico. Porém, devemos fazer com objetivos definidos e determinados na busca de um saber complexo, aquele que considera as especificidades elementares de cada ciência e envereda por ações que possam transpassar e romper os limites e as barreiras de cada uma delas, na tentativa de uma multidisciplinaridade integrada e não fragmentada. Significa dizer com isso que o saber não pode ficar adstrito ao pressuposto do positivismo literal - o real unitário - que se baseia no racionalismo puramente cartesiano, onde o todo é apenas a somatória das unidades e das individualidades. Temos de entender e compreender a impossibilidade de termos uma epistemologia dotada de um denominador comum, onde existirá um domínio de padrões previamente estabelecidos e absolutos. Devemos considerar o imperativo e categórico do "dever-ser" advindo do pensamento kantiano[2], de uma forma bastante relativa e não absoluta pois, a moral não advém apenas da forma racional pura e simples. A escolha do termo transdisciplinaridade[3] apenas decorre da maior amplitude do prefixo "trans" em relação ao prefixo "inter". Não significando que um prefixo seja o contrário ou o oposto do outro, muito pelo contrário, como anteriormente destacado, o importante é evitarmos um saber que seja hermético, devemos procurar estabelecer uma arquitetura cognitiva com valências abertas, prontas para as interseções com outras áreas do conhecimento Mesmo assim, trata-se de uma abordagem que não pode apartar a evolução histórica das ciências envolvidas, pois esta é quem fornece as bases, as raízes da construção do conhecimento. Como o tema é complexo e significativamente