teoria da contingencia
1 – INTRODUÇÃO
A Teoria da Contingência enfatiza o mais recente estudo integrando na teoria da Administração; é sem dúvida a mais eclética de todas as teorias, pois além de considerar as contribuições das diversas teorias anteriores, consegue coordenar os princípios básicos da administração como: as tarefas, as estruturas, as pessoas, a tecnologia e o ambiente.
Segundo Chiavenato (2004), a Teoria da Contingência enfatiza que nas organizações tudo é relativo, tudo depende. Ela foi desenvolvida principalmente a partir dos trabalhos desenvolvidos por Burns e Stalker e Joan Woodward. Esta teoria afirma que não existe um “melhor jeito” ou “único jeito” de Administrar, pois considerando o ambiente interno e, principalmente o ambiente externo, os fatores que afetam e determinam os caminhos a serem seguidos pelas organizações são inúmeros e, dependendo do intuito e planejamento de cada empresa, influenciados por estas variáveis, é que será decidido o melhor rumo a ser seguido dentro de cada organização.
Tudo é composto de variáveis sejam situacionais, circunstanciais, ambientais, tecnologias, econômicas; enfim diferem de diferentes graus de variação. Essa teoria enfoca as organizações de dentro para fora colocando o ambiente como fator primordial na estrutura e no comportamento das organizações que é um sistema aberto.
A tecnologia provavelmente será um fator para a terceira revolução industrial, aliada ao ambiente e a forma como as organizações e a própria administração saberão utiliza e adaptar estes dois importantes fatores face à globalização de todos os conceitos organizacionais.
Há um aspecto proativo e não apenas reativo na abordagem contingencial: a administração contingencial pode ser intitulada de abordagem de se-então. O reconhecimento, diagnostico e adaptação à situação são fundamentais para abordagem contingencial. Mas não são suficientes. As relações funcionais entre as condições ambientais e as práticas