Teoria da contigência
Já sabemos que para a teoria contingencial não há “verdade absoluta” quanto ao modo de organizar e estruturar as organizações; no entanto, existem variáveis que ditam as diretrizes para que a estruturação possa ser elaborada. O ambiente é a variável que impõe desafios externos à organização enquanto a tecnologia impõe os desafios internos; diferenciamos a partir destas variáveis três níveis organizacionais possíveis:
a) Nível institucional ou estratégico - é o mais elevado nível, composto por diretores, proprietários ou acionistas, onde as decisões são tomadas, os objetivos definidos e as estratégias são elaboradas para atingir tais objetivos; é o nível que lida com constante incerteza por não deter o controle nem a previsão de eventos ambientais. b) Nível intermediário – também chamado de mediador ou gerencial, é o nível “articulador” dos níveis institucional e operacional, pois adequa as decisões tomadas às operações realizadas; deve ser flexível para possibilitar essa interface e para equilibrar as pressões internas e externas a organização.
c) Nível operacional – ou técnico, caracteriza-se por ser o nível responsável pela execução de tarefas cotidianas, relacionadas ao “piso” da organização; envolve trabalhos básicos como a produção dos produtos, sempre atendendo a rotinas programadas – baixíssimo nível de incerteza nas operações.
Arranjo organizacional
A estrutura e o comportamento organizacionais dependem do ambiente externo e da tecnologia utilizada pela organização; ao olharmos para o fator ambiente, vemos a organização como um sistema aberto, pois situações externas passam a implicar em questões decisórias dentro empresa, ao passo que a tecnologia – tanto a ausência quanto a presença dela – torna possível a previsibilidade interna de adequações a serem feitas ou o reconhecimento de limitações técnicas, configurando assim a organização como um sistema fechado.
É válido analisar os conceitos de