Teoria da Contabilidade
1. O Ativo e sua mensuração
Uma definição adequada do Ativo, bem como uma análise básica de todas as suas características, podem ser de grande importância para o desenvolvimento da Teoria Contábil.
A Contabilidade, desde seus primórdios, tem procurado adaptar-se à evolução do desenvolvimento das organizações e dos negócios, embora essa evolução não tenha acontecido na mesma velocidade que as atividades econômicas. Diversos pesquisadores têm contribuído para a evolução da Teoria Contábil, podendo-se dar destaque a Hendriksen, Chambers, Sprouse, Moonitz, Iudícibus e Martins.
A identificação e mensuração do Ativo é um assunto extremamente controvertido entre os teóricos da Contabilidade. Foi-se buscar nestes pesquisadores as características comuns para a identificação de Ativo, procurando-se conceituar valor e mensuração para que, através dessas ferramentas o caráter utilitário da Contabilidade, acentue-se como uma fonte muito fértil de informações para decisão.
Introdução
A separação entre Teoria Contábil e prática contábil exige um estudo acurado para evitar generalizações. Separar os princípios gerais da Ciência do seu conteúdo prático, abstraindo os detalhes e salientando o que possa ter de geral, neste ramo do conhecimento, somente será possível e aceito através de discussões.
Enquanto Ciência, a Teoria quer provar a existência do fenômeno. Caberá à prática a aplicabilidade e utilidade da Teoria.
Tem-se feito dos Princípios um objetivo em si, quando podem assumir apenas o papel de meio para a consecução do objetivo da Contabilidade.
A objetividade tem sido causadora de críticas à Contabilidade, porque o contador só trabalha com itens monetários passíveis de controlabilidade e verificabilidade, objetivando gerar relatórios confiáveis.
Enquanto que na Economia, a valoração do Resultado Econômico não é necessariamente feita em termos monetários, a Contabilidade não conhece outra forma de avaliação.
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