Teoria da comunicação - escola de frankfurt X xenofobia
A teoria critica surgiu no instituto de pesquisa social de Frankfurt na Alemanha em 1924, com o intuito de fazer uma investigação social sobre a industrialização moderna. Esse instituto nasceu com inspirações marxistas, no entanto adotou uma postura crítica ao marxismo, não levando em conta as ideias como a "infraestrutura econômica" e "luta de classes".
A primeira geração da escola de Frankfurt foi composta pelo Max Horkheimer, Theodor Adorno e Herbert Marcuse. Esses filósofos usaram pela primeira vez o termo indústria cultural e desenvolveram com seus estudos que cada setor da indústria cultural se harmoniza e que o homem se encontra em poder de uma sociedade que o manipula. Toda a vida do indivíduo está programada, inclusive seu tempo livre, para ser uma extensão do processo produtivo do trabalho. A vida gira em torno da produção, mesmo o tempo em que as pessoas têm para seu lazer.
Um dos meios pelos quais o homem é manipulado foi motivo de estudos da escola e se tornou alvo da primeira geração, tais que dedicaram suas pesquisas para desenvolver a chamada então Teoria crítica. Com as pesquisas feitas a manipulação do público era exercida na época principalmente pelo meio televisivo. Fingindo dizer uma coisa, elas dizem outra; passam a ideia de inocência, mas atingem o telespectador reforçando seu estado de servidão. O receptor, por meio da observação, é continuamente colocado, sem saber, na situação de absorver ordens, indicações, proibições. Era muito usada para manipular o telespectador a criação de estereótipos (elemento indispensável para organizar e antecipar as experiências da realidade social que o sujeito teria ou tem). Essa criação de modelos estereotipados definia o modelo de atitude, bloqueava o pensamento crítico pelas coisas e era feito sem nem mesmo o telespectador perceber. Vê-se que ainda hoje, em pleno século 21, somos manipulados pelo mesmo meio e do mesmo jeito.