Teoria comportamental
A terapia cognitivo comportamental é um termo genérico para os métodos de tratamento que utilizam técnicas de modificação do comportamento, mas que também incorporam procedimentos destinados a mudar comportamentos inadaptativas. Tais comportamentos são modos adquiridos de enfrentar o estresse que originam respostas inadequadas, para substituir essas respostas de inadaptação, podemos fazer usos de técnicas desenvolvidas na pesquisa experimental sobre aprendizagem que auxiliam na elaboração de respostas mais adequadas a essas situações. Inicialmente, os terapeutas do comportamento não levavam em conta a importância da cognição, preferindo uma estrita abordagem de estímulos e respostas. Entretanto, em respostas às evidencias de que fatores cognitivos – pensamentos, expectativas e interpretação dos eventos. São determinantes importantes do comportamento, inclusive muitos terapeutas comportamentais agora incorporam cognições em suas abordagens á terapia. ( Bandura, 1986 ). Enquanto a psicanálise se atém à compreensão de como os conflitos anteriores do individuo influenciam o comportamento, a terapia comportamental se concentra mais diretamente no próprio comportamento. Os terapeutas comportamentais assinalam que embora a obtenção de insights seja uma meta valiosa, ela não garante mudança comportamental. Muitas vezes compreendemos por que agimos de determinada maneira em uma determinada situação, mas somos incapazes de mudar nosso comportamento. No tratamento cognitivo comportamental o primeiro passo é definir o problema de maneira clara e subdividi-lo em um conjunto de metas terapêuticas especificas, definindo os comportamentos a serem alterados, a terapeuta e a cliente elaboram juntas um programa de tratamento, escolhendo as técnicas mais apropriadas para aquele problema. O componente comportamental do tratamento inicia quando o terapeuta incentiva o cliente a formular modos alternativos