Teoria Clássica da ADM
A Teoria Clássica da Administração surgiu na França em 1916 pelo o engenheiro Francês Henri Fayol, espraiando-se rapidamente por toda Europa. Caracteriza-se pela ênfase na estrutura que a organização deveria possuir para ser eficiente. Seu objetivo partia-se do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (como seções, departamentos etc.) ou pessoas (como ocupantes de cargos e executores de tarefas).
Fayol salienta que toda empresa apresenta 6 funções básicas a saber:
Funções técnicas;
Funções comerciais;
Funções financeiras;
Funções de segurança;
Funções contábeis e,
Funções administrativas.
Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Esses são os elementos da Administração que constituem o chamado processo administrativo: são localizáveis no trabalho do administrador em qualquer nível ou área de atividade da empresa.
Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquia da empresa e não é privativa da alta cúpula. A função administrativa é distribuída proporcionalmente entre os níveis hierárquicos.
Segundo Fayol, há uma grande diferença entre Administração e organização, mesmo Administração sendo o sinônimo de organização, ele faz uma distinção entre ambas as palavras. Para ele, Administração é um todo do qual a organização é uma das partes. O conceito amplo e compreensivo de Administração – como um conjunto de processos entrosados e unificados – abrange aspectos que a organização por si só não envolve, tais como previsão, comando e controle. A organização abrange apenas a definição da estrutura e da forma, sendo, portanto, estática e limitada.
A partir daí, organização passa a ter dois significados diferentes: organização como uma entidade social e