Teoria básica de motores
HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DO MOTOR CONVENCIONAL
Data de muitos anos a vontade do homem de querer aliviar seu esforço físico na realização de seus trabalhos e transporte.
No início da era cristã, o filósofo Hero de Alexandria já havia construído o primeiríssimo motor térmico denominado EOLÍPILA. Se bem que não produzisse trabalho para fins industriais, devido ao baixo rendimento, pelo menos produzia movimento em função da transformação da energia térmica. Daí em diante, nada foi realizado digno de menção, até o século XVII.
Em 1652, um abade francês idealizou um motor explosivo, fazendo explodir uma carga de pólvora. Elemento pouco conhecido na época - não deu resultado devido à grande oxidação e baixo rendimento e, portanto, sem aplicação prática – permitiu, no entanto, levantar a hipótese de que, se fosse conseguido o combustível adequado, seria possível aquele sonho.
Anos se passaram até 1860, quando LENOIR, reunindo pesquisas feitas até então, construiu o primeiro motor prático de ciclo a 2 tempos.
Após LENOIR, vieram: BISHOP, OTTO, LANGEN, GILLES, HUMBOLDT, E ALPHONS DE ROCHÁS. Este último idealizou o ciclo a quatro tempos. Depois apareceu, em 1893, RODOLFO DIESEL, construtor do motor de alta compressão, o qual consumia um combustível mais pesado que a gasolina, o óleo cru, que mais tarde veio a chamar-se óleo DIESEL em homenagem a RODOLFO DIESEL. Talvez por terem apresentado teorias mais completas, OTTO e DIESEL tiveram seus nomes perpetualizados no ciclo a quatro tempos (a gasolina) e ao ciclo a dois e a quatro tempos (óleo cru), respectivamente. São nomes respeitados na indústria automotiva os dos seguintes industriais: HENRY FORD, CHEVROLET, PEUGEOT, BENZ e muitos outros, que souberam aproveitar a inteligência e fortuna no aperfeiçoamento da maravilha que é o motor convencional.
CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES PARA FINS DE ESTUDO
Os motores