Teoria administrativa
da Administração, mediante uma abordagem denominada de “crítica
estruturalista”. Amitai Etzioni publicou em um de seus livros, “Organizações
Modernas”, críticas severas às teorias Clássica e de Relações Humanas.
Desta forma, podemos afirmar que a Teoria Estruturalista é uma síntese
da Teoria Clássica e da Teoria das Relações Humanas, abrangendo também
o trabalho de Max Weber. Porém a sua principal ocupação foi com a Teoria
das Relações Humanas.
Compreenderemos melhor seus fundamentos através do exame da
crítica que apresentou à teoria de Relações Humanas.
Ao analisar a visão de “harmonia” dos autores desta escola, os
Estruturalistas reconheceram, inteiramente e pela primeira vez, o dilema da
organização: as tensões inevitáveis que podem ser reduzidas, mas não
eliminadas entre as necessidades da organização e as necessidades de
seu pessoal; a racionalidade e a irracionalidade; a disciplina e a autonomia;
entre as relações formais e informais; a administração e os trabalhadores
ou, mais genericamente, entre divisões e posições. Enquanto, a Teoria de
Relações Humanas se concentrava em organizações industriais e comerciais,
os Estruturalistas estudaram também hospitais, prisões, igrejas e exércitos,
serviços de assistência social e escolas, ampliando o alcance da análise de
organização a fim de atender aos tipos existentes de organização.
A Teoria Estruturalista não é propriamente uma Teoria da Administração,
pois contribui com um modelo didático para efeito de análise de abordagens,
seja na Administração, na economia, na sociologia, na psicologia etc. É uma
metodologia de busca de consistência e integração do conhecimento.
A ABORDAGEM QUANTO À ORGANIZAÇÃO
Enquanto a Teoria