Teoria Administrativa
Por William J. Reddin. Chapiro Internacional do Brasil. Trad, de Managerial effectiveness, McGraw-Hill, 1968, por Francisco Antonio Pisa.
A ciência da administração, se assim já nos é permitido chamá-la, vem há várias décadas se estruturando, tentando atingir um estágio realmente científico.
Embora não saibamos exatamente o que vem a ser ciência, podemos indicar três características que todo conhecimento científico deve possuir. São elas: a existência de uma metodologia, a capacidade de tornar a realidade objetiva inteligível e, finalmente, a possibilidade de permitir um controleprático do mundo real.1
Provavelmente, é este último aspecto o que mais se tem mostrado carente nas teorias da administração. Dada a quantidade de escolas de pensamento que existem atualmente - algumas até negando princípios básicos de outras - torna-se bastante difícil saber o que realmente deve ser utilizado como linha de referência prática, ou em outras palavras, como se deve administrar.
E é exatamente essa a grande contribuição da obra de Reddin, na medida em que procura, com base numa teoria por ele desenvolvida, fornecer instrumentos operacionais para o administrador, ou seja, indicar-lhe o melhor caminho em sua tarefa de "coordenar os recursos disponíveis para a consecução de um fim previsto".
Essa tentativa de dar ao conhecimento teórico uma aplicação prática é louvável, embora muita pesquisa ainda deva ser feita, para saber se realmente se está no melhor caminho. De qualquer forma, sem. ação não se consegue melhorias.
William J. Reddin é um jovem professor de administração da Universidade de New Brunswick, no Canadá. Sua obra, que encerra o que foi denominado de Teoria 3D, começou, segundo as palavras do próprio autor, "a surgir nos guardanapos de papel das mesas do McConnel Hall da Universidade de New Brunswick. Neil Mac¬ Gill, filósofo, foi o cínico profissional, enquanto que Toby Graham, historiador e militar reformado da artilharia