Teologia e prosperidade
Queridos, gostaria de compartilhar com você algumas coisas que aprendi acerca da Teologia da Prosperidade, durante o estudo do livro Santo ao Senhor de Alberto R. Timm, livro o qual recomento a todos que desejam melhorar sua compreensão sobre o verdadeiro sentido dos dízimos e ofertas.
O assunto sobre dízimo e ofertas é sempre alvo de discussões e embates sobre nossa verdadeira motivação do nosso coração ao devolvermos a Deus o que Ele nos pede. Baseado no estudo dos textos bíblicos apresentados pelo autor, vemos claramente que para Deus a fidelidade de Seu povo é de alta importância para Ele, e que esta fidelidade não seria avaliada somente pela devolução de dízimos e ofertas, mas principalmente em uma vida de completa obediência ao seu concerto de “serviço a Deus” e de “guardar seus preceitos e mandamentos” conforme observamos nos livros de Malaquias e Deuteronômio e que, portanto as bênçãos ou maldições seriam decorrentes às suas atitudes para com os reclamos de Deus. A Teologia da Prosperidade distorce amplamente o caráter imparcial de Deus uma vez que o apresenta como deus nepotista que só abençoa aqueles que agem segundo sua vontade contrariando em muito os escritos bíblicos de que Deus “faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas sobre justos e injustos” (Mt 5:45). Também apresenta um deus mais interessado nos recursos financeiros dos seus adoradores, do que o desejo que eles tenham uma vida de santidade vivendo “de toda palavra que sai da boca de Deus”. Outra contradição é com relação ao grande conflito, onde a Teologia da Prosperidade sugere que “se você aceitar a Cristo, todos os seus problemas vão acabar!”, ou seja, uma espécie de “exorcismo” da doença e principalmente da pobreza material, sugerindo uma espécie de evangelho sem cruz. Cristo não nos prometeu uma vida sem problemas e dificuldades, mas prometeu estar conosco em meio a cada um deles. A Teologia da Prosperidade distorce a essência dos ensinos de