Teologia Sistemática
O tema sobre a humanidade de Jesus não é tão discutido quanto a sua divindade, mas seu estudo é tão importante quanto este. Que Jesus é Deus, todos os cristãos sinceros concordam e entendem, contudo a idéia da sua humanidade, ainda que aceita, não é corretamente entendida, e poucas vezes ensinada.
O credo cristão formula a natureza de Jesus como sendo plenamente Deus e plenamente Homem. Ou seja, o Deus encarnado assumiu completamente a humanidade, tornando-se passível das mesmas limitações físicas e psicológicas comuns a todos os homens. Uma vez que estávamos separados de Deus pelo pecado, foi necessário que o próprio Deus encarnasse para que pudéssemos voltar a ter novamente comunhão com Ele. Dessa forma, a genuinidade da divindade de Cristo garante a eficácia de sua obra realizada na cruz, e a realidade de sua humanidade garante que sua morte é aplicável a todos os seres humanidade de Cristo.
A Natureza física de Jesus é com toda a certeza tão discutida quantos seus feitos miraculosos, já que para a maioria das pessoas, Jesus não poderia possuir atributos meramente humanos já que sua vida era pautada por tantos feitos extraordinários. Mas frustrando a expectativa de muitos o homem de Nazaré era tão comum quanto seu nome o era naquele tempo. Poucas palavras e adjetivos podem descrever o Jesus descrito nos evangelhos. Concebido de forma absolutamente natural como qualquer criança, mas de forma virginal, Jesus cresceu, viveu e se tornou o maior símbolo de amor e fraternidade de toda a história da humanidade.
Nada poderia nos distinguir deste homem, se não fosse pelo simples detalhe: Ele é o Filho de Deus. As Escrituras sagradas apontam inúmeras citações de que Jesus era sem dúvida o Filho de Deus que veio ao mundo para salvar a toda a humanidade. Um dos apóstolos escreveu sobre Ele quando disse: “E o verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1:14). João, o discípulo amigo, descreve claramente que o Deus Jesus Cristo, habitou entre