Teologia feminista- resumo
A deusa-mãe era vista como doadora de tudo quer fosse da vida ou da morte. Entre suas formas mais conhecidas estão Istar, Astarte, Inana, Cíbele, Ceres e Afrodite. A importância da deusa-mãe como protetora da vida era fundamental em uma sociedade onde a esperança de vida, em geral, não ultrapassava quarenta e cinco anos. Por isso, a fertilidade das mulheres era vista como essencial para a sobrevivência das sociedades. “A deusa-mãe foi o reflexo de um estado socioeconômico que ditava a economia e a religião” (Messadié, 2001, p.47).
O culto à deusa universal foi duradouro e seu declínio foi tardio e nunca totalmente consumado em nenhuma religião até o aparecimento do judaísmo (Messadié, 2001, p. 59). Na Europa, a primeira vez que um deus masculino partilhou o poder, oficialmente, com a deusa-mãe foi com a revolução Celta dos oriundos da Índia, ramo indo-europeu dos indo-arianos, por volta do século VIII a.C. Os Celtas apesar dessa aparência politeísta não o eram, pode-se dizer que “eram quase monoteístas” (Messadié, 2001, p.72).
Haight coloca que a teologia feminista é por muitos comparada à teologia da