ARGUMENTAÇÃO PAULINA. Esse artigo trata do discurso de Paulo aos judeus não convertidos da Antioquia em Atos 13:14-41. Estratégias de argumentação usadas pelo orador (Paulo). A intenção do orador na criação de si e do outro por meio de palavras é obter legitimação e garantir o sucesso de seu empreendimento oratório. E é função do auditório que qualquer argumentação se desenvolva. O auditório heterogêneo dificulta o êxito do orador. Mas haverá algo que possa estabelecer um estreitamento nas relações dos membros do grupo, dando uma feição homogênea ao grupo. As informações que temos do grupo é que é composta por judeus e por prosélitos do judaísmo. Diferenciados pelo sexo, função, idade, hierarquia... Então em comum são judeus por outro lado são pertencentes a grupos múltiplos. O que influencia os resultados do processo argumentativo. Segundo Lucas, houve de inicio um interesse dos judeus de ouvir a mensagem, estranhamente, inchados por inveja, rejeitaram a mensagem a ponto de expulsar Paulo e Barnabé da cidade. No inicio do discurso, Paulo chama a atenção do auditório com sua forma linguística, usando verbos no imperativo, convoca assim todos lhe presta atenção. Paulo diz, “aos Israelitas e os tementes a Deus”, desta forma está tratando a todos de forma homogênea e produzindo uma disposição benéfica no auditório. Age com inclusão natural. E a eles diz: “ouvi” (prestai atenção). O orador pressupõe que seus ouvintes conhecem o A.T. e confirma Israel com nação eleita. E essa pressuposição é um fator importante ao discurso. O recurso ao conhecimento pressuposto das escrituras impõe sua força no direito de dizer que os ouvintes possuem. Esse pressuposto impõe um dever de crê ao auditório. Ele faz referencia direta não só a eventos (Êxodo), mas também a pessoas da escritura, que seriam relevantes ao discurso de Paulo se os ouvintes os conhecessem. E por ultimo faz uma ligação da historia de Israel com Jesus, o messias e salvador. Paulo usa de