Tendências da literatura comtemporânea
Nos anos 50 a 60; o Brasil viveu um período de bastante euforia política e econômica. Foi a época do governo Juscelino Kubitschek (1956-1961), que empreendeu uma política econômica industrial e desenvolvimentista.
Abriu as portas ao capital estrangeira, que instalou suas industrias, aproveitando-se de nossa mão de obra barata. Ocorreram grandes euforias no país.
No plano internacional, vitoria da Revolução cubana abriram as discussões sobre as relações entre as grandes nações nos países do Terceiro Mundo.
A cultura brasileira acompanhava o ritmo das mudanças. Novas ideias surgiram, com a Bossa Nova, o Cinema Novo, o Teatro de Arena, festivais de músicas transmitidos pela televisão.
Após o golpe militar o país manteve-se dinâmico por mais anos. Surgiu o teatro oficina, que encenou o rei da vila de Oswald de Andrade. O tropicalismo ganhou as rádios e TV.
O concretismo: O poema- ícone
A principal corrente de vanguardas na literatura, ocorreu na década de 1950 até os dias de hoje.
Com a liderança de três poetas paulistas: Décio Pignatari e os irmãos Augusto e Haroldo de Campos. O grupo criou a revista Noigandres.
Os recursos da poesia concretistas são os mais variados; vão de experiências sonoras, com aliterações, até o emprego de diferentes formas e tamanhos. O poema assume a forma de cartaz de cartão, de anúncio, de dobradura, fotografia, colagem. O poeta transforma num artista gráfico, num artesão sintonizado com o seu tempo.
Concretismo
O concretismo foi idealizado e realizado pelos irmãos Haroldo e Augusto de Campos e por Décio Pignatari . Em 1952 esse movimento começou a ser divulgado através da revista "Noigrandes"("antídoto contra o tédio" em linguagem provençal), mas seu lançamento oficial aconteceu em 1956, com a Exposição Nacional da Arte Concreta em São Paulo. Suas propostas aparecem no Plano- Piloto da Poesia Concreta; assinado por seus inventores:
Poesia concreta: produto de uma evolução crítica de