Chaplin Tempos Modernos faz um comparativo entre a Gestão de umaFábrica e o processo ideal de Gestão de Pessoas. Para ilustrar o processo tradicional de um RHe de uma gestão moderna. O filme se passa após a crise de 1929, sendouma sátira aoprocesso de gestão organizacional de uma fábrica do século XX (e de muitas empresas noséculo XXI).Focando a vida da sociedade industrial daquela época, o filme reproduz, de forma cômica, afilosofia taylorista, baseada na produção, no estudo dos tempos e movimentos, no quadro detarefas e no desenho de ferramentas. A administração científica de Taylor, que destruía ainiciativa pessoal do empregado, reduzindo-o a condição de engrenagem, foi inusitadamentedesnudada por Chaplin.Retratava também a produção em série (Fordismo) que até hoje é usada por qualquerindústria, movimentos repetitivos que causa DOR (Distúrbios Osteomusculares Relacionadosao Trabalho) ou LER (Lesões por Esforços Repetitivos), Chaplin retratou isso que é tão atual nasfabricas e indústrias até pra almoçar tinha que ser rápido para não para o trabalho. Nomomento no almoço ele aparece um relógio, representando assim a famosa frase Tempo édinheiro e transmitindo aí o espírito do capitalismo.No processo de gestão de RH de uma fábrica do século XX os gerentes (ou melhor, capatazes)tinham uma função bem clara: fazer o trabalhador render o máximo em termos físicos. Ogerente de um RH era como diríamos, um capataz mor. Um capitão do mato moderno que semudou para a cidade, que tinha a função de regular a produção na base da coerção física oupsicológica. Os escravos agora passam a responder pelo nome de trabalhadores ou proletários,em sua maioria é vista pelo patrão como um grande ônus, sendo que todo o esforço docapitalista, proprietário das máquinas, vai ser no sentido de tirar o máximo proveito possívelda relação homem-máquina, considerando mais as perdas advindas com o uso inadequado damáquina do que com questões sobre o trabalhador e a sociedade como