Tempos Modernos
O filme de Charles Chaplin traz uma série de críticas referentes ao tratamento à classe trabalhadora (o proletariado, em termos da teoria marxista) e aos burgueses (donos dos meios de produção que exploravam essa mão-de-obra, que era miserável, que trabalhava muito para cada vez mais aumentar a produtividade nas suas empresas). Cargas horárias extensas, compromisso de estarem produzindo mais e mais, além das condições subumanas em que se encontravam.
A luta por melhores salários (que eram baixos), por melhores condições de trabalho (os recintos eram imundos, as máquinas de manuseio perigoso etc.) e por uma carga horária menor, sempre foram uma constante, desde os tempos da Revolução Industrial. Mas o corpo da crítica de Chaplin no filme é com relação a essa exploração, que, nas ideias socialistas, se traduziria, por exemplo, num caso em que um operário trabalha muito para fabricar um automóvel ou eletrodoméstico, mas com o dinheiro que ele, com o suor do seu rosto, ganha no mês, nem poderá comprar o mesmo. Assim, vê-se que a crítica ao modo capitalista