Tempos modernos
O fordismo tem como características básicas, a intensa exploração dos operários, onde os mesmos eram tidos apenas como executores, servindo para executar as tarefas braçais, ou seja, um trabalho repetitivo, intenso e massificado, sendo por estes mal-pagos, pois só a alta lucratividade era visada.
O fordismo passou por diversas fases, e essas podem ser principalmente classificadas por três características, as quais são: A primeira, quando a produção automobilística, logo no inicio, ganhou a massificação, sendo aplicado o método do taylorismo para atender o alto consumo. O mesmo tinha o objetivo de que a produção em massa reduziria os custos e respectivamente os preços de venda, porém, como efeito colateral desse método, surge à demanda de operários e com isso o estreitamento de seus salários, não sendo bem visto pelos mesmos. Surgindo assim à segunda característica, visando esta, a racionalização da produção por meio do parcelamento das tarefas, onde era exigido do trabalhador resistência física e psíquica, em um processo de produção feito por movimentos repetitivos durante toda jornada de trabalho, que era de muitas horas. Completando os dois outros processos, surge a terceira característica, a linha de montagem, onde colocados um do lado do outro, os operários realizavam as tarefas que lhes cabiam individualmente, sendo proibido algum tipo de contato com o “vizinho”. Contudo, apesar da Ford ser pioneira na indústria e mercado automobilístico, a acirrada competição entre as indústrias fez com que recursos não fossem implantados para melhoria das condições trabalhistas, pois era necessário ter baixos custos de produção, resultando assim, em uma crise estrutural do capital, no dado período fordista.
Com isso, o