Tempos modernos- o filme (correto)
“A persistência é o menor caminho do êxito.”
Charles Chaplin
Inicialmente o filme faz uma crítica ao modernismo e ao capitalismo nas indústrias dos Estados Unidos em plena crise de 1929, que só se preocupam com a produção em grande escala, não dando importância para saúde nem para o bem estar dos seus empregados, que muitas das vezes eram submetidos a trabalhos repetitivos e cansativos, causando assim algum tipo de doença, física ou psicológica.
Como exemplo, mostra momentos vividos por um operário (que é o personagem Carlitos de Charles Chaplin) em uma indústria, no qual trabalhava numa linha de montagem.
Em todo o tempo de trabalho é exigido alto nível de acerto e produtividade no menor tempo possível. O trabalho repetitivo por si só já é extremamente desgastante, ainda mais em um ambiente totalmente desfavorável para ele e qualquer dos operários, ou seja, a condição mínima para a execução do trabalho, não era oferecida a nenhum deles.
Os funcionários trabalham em pé e às vezes até atrapalham o colega do lado, pois falta espaço entre os postos de trabalho. A área insalubre com muito calor e excesso de ruído, não sendo oferecido nenhum tipo de proteção individual, como protetor auricular. Sem falar a questão psicológica dos trabalhadores, que viviam num tremendo stress, em função das cobranças, ameaças e agressões por parte dos responsáveis pela área na qual trabalhavam.
Na empresa, não há um lugar específico para os funcionários almoçarem ou descansarem. Eles almoçam perto das máquinas e não podem nem ir ao banheiro direito, pois eles têm que bater o ponto quando entram no mesmo para que as horas que eles “perdem” com suas necessidades sejam descontadas no salário no final do mês. A máquina de alimentar foi testada na fábrica com o intuito de não parar a produção em momento nenhum, nem na hora do almoço.
Carlitos, o operário, faz um trabalho tão repetitivo que ao término de sua jornada, tem espasmos musculares, principalmente